domingo, 13 de julho de 2008

Critica

Almost Famous (2000) Cameron Crowe

Almost Famous é um filme sobre rock, amor, crescimento e amizade. Com um mood muito típico de Cameron Crowe, o filme desenrola-se com personagens bastante memoráveis, diálogos criativos e uma grande sensação de introspeção sobre um jovem adolescente que vive a vida pela primeira vez com olhos de um adulto.
Uma comédia semi-autobiográfica de Crowe que na sua adolescência foi jornalista para a revista Rolling Stone. William é um jovem avançado na sua idade que tem a oportunidade de viajar durante algumas semanas com uma das suas bandas favoritas, os Stillwater. E durante esse período vai poder conhecer todos os elementos da banda, formar amizades com eles, e todo o caos que os rodeia. Nessa viagem estabelece uma relação próxima muito indefinida com Russell Hammond, o guitarrista e Penny Lane, uma grupie que viaja com eles.
Um dos destaques mais óbvios é a música. Se a caracterização de uma certa era no rock, era a base para contar esta história de coming of age, as canções escolhidas, dão ao filme o perfeito equilíbrio entre o mundo da música e o sentimento do filme. Aliás como é uma constante nos filmes de Crowe, é sempre notório a paixão que ele tem pela música, e a sua capacidade para usar esse gosto nas suas histórias. Mas este não é a única marca de Crowe presente no filme. A ternura que consegue, através de personagens muito bem caracterizadas, bons diálogos e uma boa capacidade para não forçar a realização na apreciação do filme, não optando por planos demasiado estilizados, e concentrando atenções nos personagens.
De destacar também, Kate Hudson, que consegue, talvez pela única vez até agora na sua carreira, exibir o seu potencial representativo tornando Penny Lane a personagem mais carismática do filme.
Crowe consegue mais uma vez, muito da mesmo forma como em Jerry Maguire, fazer com que o espectador tenha uma ligação muito grande ás personagens e torna-las o a força motivadora por trás desta história de rock, amizade, e crescimento.

Melhor A Banda sonora e o estilo de Crowe.
Pior Não fugir a uma ou outra piada fácil.

4 comentários:

Anónimo disse...

Nota maxima para a nossa "fofinha" Kate Hudson que esta muito bem na capa! :P

Nao vi o filme, mas tb nao tenciono faze-lo.

Mil disse...

Já vi o filme a algum tempo..
mas na altura não gostei muito..

AEA Produção disse...

gosto muito de Cameron Crowe, de tudo mesmo. Sempre certinho pode-se disse dizer. Simples e sem grandes preciosismos, Cameron Crowe é uma espécie autoral de "cineasta do povo". A conjugação da música e da cultura americana, culminam numa cinematografia eminentemente POP.

cumps

Lex disse...

sim, sem dúvida, até mesmo em Elizabethtown, que não foi muito bem recebido pela critica ele consegue criar verdadeiramente criativo e com uma banda sonora fantástica que levam o filme muito para além do que aquilo que as pessoas acharam dele